segunda-feira, 18 de maio de 2009

Podemos Fazer a Diferença

Sonhei que havia sido abduzida por espaçonautas componentes de uma frota interplanetária de defesa da vida em todas as suas formas. Sua aparência era agradável, muito próxima à dos seres humanos, testa larga, olhar profundo e uma aura de compaixão que eu jamais havia vislumbrado em alguém.
Dirigiram-se a mim por meio de uma mulher, esta sim decididamente humana, cujas palavras, que tentarei transmitir aqui de forma sucinta, porém o mais fielmente possível, calaram fundo em meu coração: - “Filha, não me faça perguntas agora, apenas ouça com atenção. Somos representantes de alguns poucos planetas ainda habitados desta Galáxia e estamos muito preocupados com a sobrevivência da Terra, pois de alguma forma, a instabilidade de um se reflete na de todos os outros.
Infelizmente, não nos é permitido interferir diretamente no processo de extinção que está sendo desencadeado aceleradamente, sob as vistas complacentes ou alienadas dos seres humanos, como já vimos acontecer em outros planetas, por isso estamos entrando em contato com pessoas que tenham possibilidade de se comunicar com grupos que, por seu número e posição civil, possam fazer a diferença, como é o caso, no Brasil, dos servidores públicos entre outros.
Por favor, diga a todos que, se amam realmente seus filhos e netos e quiserem livrá-los de grandes sofrimentos decorrentes da degradação do ambiente e da modificação violenta das condições climáticas, devem se entregar individualmente ao trabalho, sem adiar e transferir a responsabilidade que é de cada um e não apenas dos cientistas e governantes.
Que não se limitem a esperar, clamar, criticar, mas se envolvam pessoalmente, reciclando cotidiana e sistematicamente todos os materiais descartáveis, plantando árvores, economizando água e energia não renovável, enfim, procurando conhecer e explicar a suas crianças todas as formas de conservação da natureza.” - “Quem é você?”, ousei perguntar. – “Na Terra, me chamavam Dona Nena. Aqui, considere-me seu alter ego”.
Acordei com uma sensação inefável de experiência vivida. Por via das dúvidas, fica o alerta, pois me parece que não há tempo a perder e assim, se não começarmos a agir imediatamente, o futuro de nossos filhos e netos estará indefectivelmente comprometido. De minha parte, tentarei fazer o melhor possível e com a permissão dos leitores, adotarei Dona Nena como a conselheira perene de meus escritos e transcritos.


* Publ. no Jornal Folha do Servidor Público, set/2008, pág.15.

2 comentários:

CARLA FABIANE... disse...

♥♥Olá... ♥♥
amiga...
Que seus sonhos sejam realizados,
seus ideais sempre preservados e
o toc toc em sua porta, venha
trazendo como presente...
"A SUA FELICIDADE"!
Uma "Super" terça-feira,
recheada de surpresas agradáveis!
Beijinhos de Luz....!

Suzete Carvalho disse...

Olá, Carla Fabiane
Não sei o que aconteceu, mas somente agora "descobri" que não havia respondido a seu comentário. Aliás, estava certa de havê-lo feito. De qualquer forma, desejo uma vida recheada de surpresas agradáveis a você.
Beijos de luz também a você e a seus leitores.